Resumo Esse trabalho analisa a fundação constitucional brasileira e uma perspectiva comparada, procurando entender como a identidade da fundação influenciou o desenvolvimento constitucional ao longo das três décadas desde que o documento constitucional foi promulgado. Criando uma ligação entre o desenvolvimento histórico e político da fundação e o modo pelo qual a Constituição mudou ao longo do tempo, espera-se descobrir mais sobre a evolução e o conceito de uma identidade constitucional.

Abstract This paper analyzes the Brazilian constitutional founding in a comparative perspective, endeavoring to understand how the founding's identity influenced constitutional development through the three decades since the constitutional document was enacted. By creating a link between the constitutional founding historical and political development and the way the Constitution has changed over time, it hopes to discover more about the evolution and concept of a constitutional identity.

Resumo As abordagens dos Professores Akhil Amar e Philip Bobbitt quanto à interpretação constitucional oferecem uma janela para o campo do debate jurídico americano. Esse artigo apresenta uma análise da doutrina de dois dos maiores juristas do direito constitucional de seu tempo, confrontando-se em dois eixos de valor significativo para estudiosos: quem deve interpretar e o que deve ser interpretado. Ao determinar o alcance da interpretação válida no judiciário e além, e limitar o conjunto de materiais disponíveis para os intérpretes de formas notadamente distintas, esses juristas oferecem uma visão ampla e precisa do cenário constitucional, ao mesmo tempo em que demonstram como abordagens radicalmente distintas quanto à interpretação podem aspirar principiologicamente aos mesmos fins.

Abstract The approaches to constitutional interpretation of Professors Akhil Amar and Philip Bobbitt provide a window into the field of the American legal debate. This paper offers an analysis of the jurisprudence of two of the greatest constitutional scholars of our days, confronted in two axis of significant value for scholars: who should interpret and what should be interpreted. In determining the range of authoritative interpretation in the judiciary and beyond, and limiting the body of materials available for interpreters in remarkably different ways, these scholars provide a wide and precise picture of the constitutional landscape while also indicating how radically different approaches to interpretation may pursue the same principled ends.